O MAC – Movimento Arte Contemporânea – inaugura no dia 7 de Abril 2009 a exposição individual de pintura de Saulo Silveira “Retorno à Origens”, que estará patente até ao 30 de Abril.
O mundo da cor ganha, sem dúvida, como que uma nova forma, coincidindo com o universo artístico de Saulo Silveira.
No espaço, as formas do micro e do macro-mundo fluem incessantemente coexistindo como elementos de diferentes dimensões, volumes e planos, aludindo as mais diversas configurações.
Nele coabitam, inevitavelmente, uma parte acidental do infinito saído do caos e uma nova ordem estabelecida pelo artista que escolhe, de entre a multiplicidade vária de combinações, unicamente aqueles motivos orientadores que atraem pela sua novidade e lhe suscitam novas e excitantes associações.
De um modo semelhante a uma membrana celular, os seus trabalhos permitem-lhe levar a cabo, uma espécie de troca energética com o mundo externo.
Todas as obras deste seu ciclo, são variações do mesmo motivo paisagístico.
O cenário de tal tarefa está ligado a uma tentativa de encontrar todas as soluções possíveis que contextualize uma única” ideia” através do enriquecimento da gama de associações com ecos do passado e do presente.
Saulo Silveira alcança os mais variados e inesperados efeitos utilizando um amplo arsenal de meios pictóricos numa extraordinária adequação a uma finalidade estética e plástica em que a abstracção se impõe como resultado iniludível do testemunho da luta do artista com a tela.
Uma reincarnação mágica de um caos submetido a uma vontade maior parece ter lugar mesmo perante os olhos dos espectadores.
É desta capacidade de sofrer fantásticas transformações, que a massa de cores está dotada, na sua subordinação à vontade dum criador que se chama Saulo Silveira e cujas obras são particularmente atraentes e inimitáveis.